terça-feira, 3 de novembro de 2015

Domingo aconchegante


No finalzinho da tarde deste sábado iniciou-se meu domingo, com direito a muito brigadeiro e a companhia de minha amiga que convidei para passar anoite em minha casa. A noite foi longa, cheia de risadas por algumas imagens bobas mostrada por mim e pela capacidade infantil como minha amiga as interpretou. Ela, minha amiga de longa data me conhece tão bem o quanto eu conheço a mesma. Ela e eu, bom, não escondemos nada uma da outra. A mãe dela e eu, nos damos muito bem. Assim como minha mãe e ela se dão muito bem. Sempre é um grande prazer receba-lá em minha casa, por volta das duas e meia da manhã ela ja havia dormido algo diferente do que sempre aconteceu, eu geralmente costumo pegar no sono primeiro, sempre. Assim que percebi que ela havia dormido, peguei o controle e abaixei o volume da televisão para não incomoda-lá. Fiquei ali, na ponta da cama embaixo de três cobertores e mesmo assim encolhida como um cachorro de rua. Não piscava se quer os olhos enquanto olhava atentamente o visor do celular acender a cada mensagem de uma outra pessoa muito importante, essa por outro lado me envolvia com um amor quente e aconchegante. Essa, bom, essa é diferente. Eu à amo, não que eu não ame minha amiga eu à amo também, cujo amores diferentes. Essa que me manda mensagens posso dizer que realmente me entende, hoje é uma das poucas pessoas que confio, posso afirmar que é uma entre três ou duas pessoas... Com essa minha habilidade de perder pessoas, amores, amigos já aprendi a lidar com despedidas, com idas e vindas, com choros e sorrisos, com felicidade e por um simples deslize, com coração partido. Olho o visor na barra lateral e vejo que já soam três e quarenta da madrugada, ela me avisa que também vai dormir, ter que deixa-lá sempre é difícil, essa é a única despedida que eu tenho a convicção perfeita de que jamais irei me acostumar. Nos despedimos sempre com um boa noite regado de carinho, e como regra os cinquenta por cento. Ela se vai, me pego sozinha novamente apenas com a claridade da tv que invade o quarto e a luz forte do visor do celular sobre meu rosto. Já são cinco e quinze da manhã, o dia ja está amanhecendo e eu me vejo ali, deitada, pensando na vida e nos simples prazeres dela. Como uma mensagem de uma pessoa que eu amo e uma visita amigável pode mudar completamente minha noite, percebo que em meios as desavenças, confusões e brigas do cotidiano ainha existe pequenos prazeres que poucos sabem apreciar. Ainda encolhida por causa do frio, acabo adormecendo entre meus pensamentos e o jornal da madrugada que se passava na tv.

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